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A HISTÓRIA DE NERO E TIMÓTEO: DOIS JOVENS E UM DESTINO - PARTE II - Por Pastor Adriano Rufino
PARA LER A PRIMEIRA PARTE CLIQUE AQUI
Nero estava decidido a construir o seu palácio de 1200 metros e sua estátua de 30 metros de altura. Ele não toleraria que um punhado de aristocratas do Senado Romano lhe dissessem não. Por esta razão, teve uma ideia: pôr fogo à cidade! O plano era ousado e, porque não dizer arriscado para a sua reputação. Poderia, se descoberto o verdadeiro autor do atentado, duvidarem de sua sanidade mental e até atentarem contra a sua vida. Pois bem, o jovem imperador enviou os seus emissários numa noite do ano 64 d.c. que com tochas flamejantes entraram nas vielas e becos onde tinham acesso as casas mais humildes, construídas com materiais de baixíssima qualidade: muitas de madeiras, outras de palhas. O fogo possuía o material de combustão necessário para inflamar toda a redondeza.
Diz-nos os historiadores que enquanto a cidade ardia em chamas, Nero de sua janela vibrava extasiado, enquanto dedilhava a sua harpa. A cidade queimou por vários dias. Por não existir um sistema hidráulico que permitisse aos cidadãos romanos reagir ao incêndio, o que muitos fizeram foi apenas observar aterrorizados o que se passava com a histórica cidade. Quando o que havia sobrado era apenas o negrume das cinzas e fumaça, o Senado se reuniu. Era preciso investigar e tentar descobrir quem, em séculos de existência, ousara pôr abaixo o orgulho romano. Coisa que nem os vândalos, nem os bárbaros ousaram!
O jovem imperador foi chamado para dar explicações. Afinal, era ele o líder supremo do império e, se, porventura alguém soubesse de algo, esse seria o Augusto Nero. No fundo, todos suspeitavam de sua autoria, mas ninguém tinha certeza, portanto acusá-lo sem provas seria suicídio. O imperador comparece ao Senado. No entanto, tinha desenvolvido uma narrativa: ele tinha ouvido dizer que nas ruas de Roma havia um grupo de pessoas que seguiam um tal de "Crhestus" nas palavras do historiador Suetônio, que troca equivocadamente o nome de Cristo por Crhestos.
A narrativa dizia que os tais cristãos costumavam estar nas esquinas de Roma anunciando que um dia o mundo acabaria por fogo! E mais: essas pessoas eram canibais pois o seu líder havia dito que era necessário comer sua carne e beber o seu sangue. Disseram mais, afirmavam que esses costumavam se reunir subversivamente contra o Estado em reuniões secretas e nestas reuniões praticavam a tal festa do amor, ou festa ágape. O que a narrativa queria era acusar os cristãos de práticas de orgias.
Com esta narrativa, o Senado prontamente aceitou desencadeando a tempestade que já se desenhara no horizonte. Era só uma questão de tempo até a tormenta desaguar sobre os cristãos em Éfeso e o seu jovem pastor, Timóteo.
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