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Mensagens de fé e esperança para a edificação da igreja de Deus no mundo.
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A HISTÓRIA DE NERO E TIMÓTEO: DOIS JOVENS E UM DESTINO - PARTE I - Por Pastor Adriano Rufino
Paulo escreveu duas cartas para o jovem pastor da cidade de Éfeso. Timóteo era o seu nome. Filho de um pai gentio e neto de Lóide e filho de Eunice, Timóteo pertencia a uma família que exercia a fé em Cristo Jesus. Tanto sua vó quanto sua mãe, eram exemplos de mulheres de fé. Paulo faz questão de citar essa fé sem "fingimento" dessas mulheres na segunda carta. Timóteo havia sido ordenado por Paulo através da imposição das mãos. Impor as mãos era o meio pelo qual as bênçãos e as ordenações eram transmitidas. Mais tarde, o próprio Paulo iria orientar Timóteo em que momento ele deveria impor as mãos para ordenar um líder na igreja. Paulo orienta que jamais o jovem pastor impusesse as mãos sobre um neófito (novo convertido) para fazer deste um líder na igreja - porque o mesmo poderia deixar-se levar pelo orgulho.
Tudo corria bem no ministério e na vida do jovem pastor, até, que, a milhares de quilômetros dali, em Roma, Nero, o imperador romano teve uma ideia: destruir Roma e reconstruí-la outra vez. Talvez chamá-la de Nerópolis, para alimentar o seu orgulho. Ah! Nero também teve a ideia de construir uma imagem com 30 metros de altura em sua homenagem. Se em Éfeso tínhamos um jovem pastor, em Roma tínhamos um jovem imperador. Dois jovens, com destinos e propósitos de vida bem distintos. Um preocupado com o Reino dos Céus e o outro com o reino deste mundo. Timóteo buscando a Glória para Cristo enquanto Nero buscava a glória para si mesmo. No entanto, o caminho desses dois jovens iriam se cruzar.
Em Éfeso, a quarta cidade mais importante do império depois de Roma, Alexandria e Antioquia, tudo corria perfeitamente bem para Timóteo. Estudiosos dizem que metade da cidade pertenciam à igreja. A igreja de Éfeso era uma igreja forte, espiritual com crentes aparentemente bem definidos em sua fé. Os crentes daquela igreja não toleravam os nicolaítas. Esses, eram os seguidores de um tal Nicolau de Antioquia, que segundo sustenta alguns estudiosos fez parte do grupo dos sete escolhidos em Atos 6:5 para servir às mesas. De qualquer forma, essa luta interna contra os nicolaítas era apenas um "treino" contra uma luta muito maior que se avizinhava. No horizonte, uma nuvem negra estava se formando. A tempestade cairia sobre a cidade, a fé daqueles irmãos seria colocada à prova.
Agora voltemos à Roma. O Senado Romano era a grande pedra no sapato do jovem Nero. Os senadores possuíam imóveis nas cercanias aonde Nero planejava construir um palácio de 1200 metros quadrados. Era uma área nobre. As construções dos prédios públicos e dos templos pagãos eram de pedras. Porém, as casas dos escravos e da população pobre era de madeira, feno, palha. Material de qualidade inferior e altamente inflamável. O jovem Nero não conhecia limites. Tinha apenas dezesseis anos quando se tornou o homem mais poderoso do mundo. Sua mãe Agripina era uma mulher que amava o poder e era capaz de tudo para mantê-lo. Ela não era em hipótese alguma um bom exemplo para o jovem Nero. Depois de tantas tramas, finalmente conseguiu que Nero chegasse ao poder, juntamente com ela, é claro!
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