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Destaques

Sentir tristeza é humano, decidir se levantar é opcional!

📖 Devocional Motivacional Título: “Sentar e chorar é humano. Jejuar e orar é sobrenatural.” Texto base: Neemias 1:4 “Quando ouvi essas palavras, sentei-me e chorei; lamentei por alguns dias, jejuei e orei ao Deus dos céus.” 🧎‍♂️ Introdução Todos nós passamos por momentos em que a dor nos derruba. Neemias, ao ouvir sobre a miséria do seu povo e os muros de Jerusalém em ruínas, não fingiu força — ele sentou, chorou, lamentou. Isso mostra que sofrer não é sinal de fraqueza, mas de humanidade. No entanto, ele não permaneceu ali. Ele decidiu jejuar e orar. A dor foi o gatilho, mas a reação foi o diferencial. 🔥 1.  Sofrer é natural, mas permanecer prostrado é opcional Neemias se sentou e chorou. E você tem o direito de fazer o mesmo. Não há problema em chorar — Jesus também chorou. Mas o que determina o rumo da sua história não é o que você sente, e sim o que você faz depois de sentir. A dor pode nos parar por um instante, mas ela não pode definir o nosso destino. ...

A Doutrina das Dispensações: Uma Abordagem Teológica Sistemática




Introdução


A doutrina das dispensações é uma perspectiva teológica que interpreta a Bíblia como uma revelação progressiva, dividida em diferentes períodos ou "dispensações," nos quais Deus administra o mundo de maneiras específicas e progressivas. Esta abordagem ajuda a entender como Deus lida com a humanidade em diferentes épocas da história, com cada dispensação caracterizada por um conjunto específico de regras e responsabilidades.


 Definição de Dispensação


O termo "dispensação" vem da palavra grega "oikonomia," que significa "administração" ou "economia." No contexto teológico, refere-se a diferentes administrações ou períodos na história redentora, durante os quais Deus tem um propósito específico e revela-se de maneiras particulares.


Principais Dispensações


A teologia dispensacionalista clássica identifica sete dispensações principais, embora algumas variações possam existir entre diferentes estudiosos. Abaixo estão as sete dispensações comumente aceitas:


1. Inocência

2. Consciência

3. Governo Humano

4. Promessa

5. Lei

6. Graça

7. Reino


 1. Inocência (Gênesis 1:28-3:6)


- Período: Da criação do homem até a queda.

- Característica: Adão e Eva viviam em perfeita comunhão com Deus, sem pecado.

- Responsabilidade Obedecer ao mandamento de não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.

- Falha: Desobediência ao comer do fruto proibido.

- Julgamento: A expulsão do Jardim do Éden e a entrada do pecado no mundo.


2. Consciência (Gênesis 3:7-8:14)


- Período: Da queda até o dilúvio.

- Característica: A humanidade vivia sob a orientação da consciência moral.

- Responsabilidade: Viver de acordo com a consciência e oferecer sacrifícios a Deus.

- Falha: A crescente maldade e violência que culminou no dilúvio.

- Julgamento: O dilúvio que destruiu toda a vida, exceto Noé e sua família.


 3. Governo Humano (Gênesis 8:15-11:9)


- Período: Do dilúvio até a dispersão na Torre de Babel.

- Característica: Deus estabeleceu o governo humano para manter a ordem.

- Responsabilidade: Governar de acordo com os mandamentos de Deus.

- Falha: Rebelião na construção da Torre de Babel.

- Julgamento: Confusão das línguas e dispersão dos povos.


 4. Promessa (Gênesis 12:1-Êxodo 19:25)


- Período : Da chamada de Abraão até o Êxodo.

- Característica: Deus fez promessas específicas a Abraão e seus descendentes.

- Responsabilidade: Viver pela fé nas promessas de Deus.

- Falha: Incredulidade e idolatria, especialmente no Egito.

- Julgamento: Escravidão no Egito e subsequente libertação através de Moisés.


5. Lei (Êxodo 20:1-Atos 2:4)


- Período: Da entrega da Lei no Sinai até a descida do Espírito Santo no Pentecostes.

- Característica: Israel recebeu a Lei de Moisés para seguir como nação.

- Responsabilidade: Obedecer à Lei Mosaica.

- Falha: Repetida desobediência e idolatria.

- Julgamento: Exílio e destruição de Jerusalém.


 6. Graça (Atos 2:4-Apocalipse 20:3)


- Período: Do Pentecostes até a segunda vinda de Cristo.

- Característica: A era da Igreja, marcada pela graça através da fé em Jesus Cristo.

- Responsabilidade: Viver pela fé em Cristo e ser guiado pelo Espírito Santo.

- Falha: Apostasia e rejeição do evangelho por muitos.

- Julgamento: Grande Tribulação e o retorno de Cristo.


7. Reino (Apocalipse 20:4-6)


- Período:Do início do Milênio até o Juízo Final.

- Característica:O reinado literal de Cristo na Terra por mil anos.

- Responsabilidade:Submeter-se ao governo de Cristo.

- Falha: Rebelião final após o Milênio.

- Julgamento: Juízo Final e criação de novos céus e nova terra.


Comentários de Teólogos Dispensacionalistas


1. C. I. Scofield: Um dos pioneiros do dispensacionalismo, Scofield é conhecido por sua "Scofield Reference Bible," que popularizou a divisão da história bíblica em dispensações. Ele enfatiza a revelação progressiva de Deus e as diferentes responsabilidades dadas à humanidade em cada dispensação.


2. Lewis Sperry Chafer: Fundador do Dallas Theological Seminary, Chafer elaborou a teologia dispensacionalista em suas obras, destacando a distinção entre Israel e a Igreja e a importância de interpretar a Bíblia de forma literal, especialmente as profecias.


3. John Nelson Darby: Considerado o "pai" do dispensacionalismo moderno, Darby desenvolveu a ideia de diferentes dispensações como parte de sua escatologia futurista e a crença no arrebatamento pré-tribulacional.


 Críticas e Respostas


Embora o dispensacionalismo tenha muitos adeptos, ele também enfrenta críticas, principalmente de teólogos de outras tradições que argumentam que ele fragmenta a Bíblia e separa Israel e a Igreja de maneira artificial. Os dispensacionalistas respondem afirmando que sua abordagem mantém a integridade das promessas bíblicas a Israel e fornece uma estrutura coerente para entender a revelação progressiva de Deus.


 Conclusão


A doutrina das dispensações oferece uma maneira sistemática de compreender a história redentora e a revelação progressiva de Deus. Ao dividir a história em diferentes períodos de administração divina, ela destaca a soberania de Deus e a resposta humana às Suas revelações específicas. Com suas raízes em comentaristas bíblicos influentes, a teologia dispensacionalista continua a ser uma perspectiva significativa dentro do cristianismo evangélico.

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