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Destaques

Sentir tristeza é humano, decidir se levantar é opcional!

📖 Devocional Motivacional Título: “Sentar e chorar é humano. Jejuar e orar é sobrenatural.” Texto base: Neemias 1:4 “Quando ouvi essas palavras, sentei-me e chorei; lamentei por alguns dias, jejuei e orei ao Deus dos céus.” 🧎‍♂️ Introdução Todos nós passamos por momentos em que a dor nos derruba. Neemias, ao ouvir sobre a miséria do seu povo e os muros de Jerusalém em ruínas, não fingiu força — ele sentou, chorou, lamentou. Isso mostra que sofrer não é sinal de fraqueza, mas de humanidade. No entanto, ele não permaneceu ali. Ele decidiu jejuar e orar. A dor foi o gatilho, mas a reação foi o diferencial. 🔥 1.  Sofrer é natural, mas permanecer prostrado é opcional Neemias se sentou e chorou. E você tem o direito de fazer o mesmo. Não há problema em chorar — Jesus também chorou. Mas o que determina o rumo da sua história não é o que você sente, e sim o que você faz depois de sentir. A dor pode nos parar por um instante, mas ela não pode definir o nosso destino. ...

O FOGO ARDENTE E O EXEMPLO DE POLICARMO DE ESMIRNA | Comentário de I Pedro 1 - Por Adriano Rufino

 





A carta de I Pedro foi escrita endereçada a TODAS as igrejas do mundo, por isso é chamada de carta universal. O motivo da carta era fortalecer a fé dos cristãos que estavam sofrendo perseguição. Nero havia colocado fogo em Roma e pôs a culpa nos cristãos. Nesse tempo, os cristãos foram acusados de ATEÍSMO pois não adoravam aos deuses romanos e gregos. Foram acusados de CANIBALISMO por celebrarem a santa ceia. Também foram acusados de ORGIAS pois celebravam o ÁGAPE.

Por tudo isso e mais ainda por terem uma vida santa, eles eram odiados por seus contemporâneos. O MODO DE VIVER incomodava aqueles que caminhavam nas trevas. Os pagãos sentiam uma mistura de ódio e inveja na pureza e santidade daqueles irmãos. A essência daquele modo de ser era o resultado da LUZ que se acendeu no coração ao se renderem ao Senhor.

Não era um esforço interno para CONTROLAR o comportamento, o exterior, como as religiões fazem com os seus adeptos. Não era fruto de isolacionismo, confinamentos em mosteiros, em bolhas religiosas, em recitações de mantras, etc. Nada disso. Tinham experimentado uma transformação interior. Essa metamorfose espiritual fazia com que sentissem prazer nas coisas de Deus. Sentiam-se atraídos para tudo o que era puro, santo e louvável.

Ao contrário do que muitos pensam, esses irmãos estavam INSERIDOS nas sociedades a que pertenciam. Muitos trabalhavam no palácio dos imperadores, faziam parte da guarda pretoriana, outros, e, em sua maioria, eram gente comum do povo, que viviam suas vidas cotidianamente pelas ruas das cidades em que habitavam. O sal só salga por contato. A luz para brilhar precisa estar visível. E eles brilhavam em cada lugar, em cada esfera em que estavam plantados.

No entanto, essa LUZ incomodava. É por essa razão que Pedro escreve sua epístola. O objetivo era FORTALECER a fé daqueles crentes que por toda a parte, em todas as esferas da sociedade em que estavam inseridos, em maior ou menor grau, estavam sendo oprimidos, perseguidos, caluniados, odiados, segregados, por carregarem essa LUZ e por confessarem a Jesus como Senhor.

Pedro escreve: “Não estranheis o FOGO ardente que surge no meio de vós destinado a provar-vos”. Perceba que Pedro adjetiva o FOGO. Ele o chama de ARDENTE, com o sentido de INTENSO. De fato, a perseguição era INTENSA naqueles dias.

O fogo ardia por toda a parte, e chegara até Esmirna, uma importante cidade na Ásia menor. Nessa cidade haviam muitos templos pagãos. O mais relevante de todos era o de Ártemis. Nesse tempo, os adoradores dos deuses receberam mais um concorrente: o imperador DOMICIANO havia baixado um decreto ordenado a todos os cidadãos a oferecerem sacrifícios a ele nas praças. Para a igreja de Esmirna as coisas ficaram seriamente difíceis.

O bispo dessa cidade havia ido à Roma para conversar com o Bispo Aniceto acerca de alguns problemas que estavam dividindo a opinião dos cristãos daqueles tempos. Policarpo era o seu nome. Ele foi informado de que o governador havia dado ordem para que o procurassem e o prendessem imediatamente.

Tudo isso porque os cristãos de Esmirna se negavam a oferecer sacrifícios ao imperador e a adorar nos templos pagãos. A pedido da igreja e de muitos outros irmãos, Policarpo passou a esconder-se. Ele era muito amado pela igreja. Paulo, Pedro e os demais apóstolos já haviam sucumbido ao FOGO ARDENTE. Todos estavam mortos. Exceto João que fora banido para Patmos.

Policarpo era, portanto, uma ameaça ao sistema pagão. Era odiado por carregar em si UM AMOR mais ardente que o fogo da perseguição. Sua prisão fora ordenada. Depois de um período se escondendo, finalmente fora encontrado. Um servo de Cristo o denunciou. Esse servo fora torturado e não suportando aos algozes, entregou o esconderijo do velho bispo.

Trazido à presença do governador e dos sacerdotes pagãos, ele foi encorajado a amaldiçoar à Cristo. O governador lhe disse: “Essa religião que você segue é nova. Uma religião propagada por pescadores, gente iletrada, ela não é digna de crédito”. Veja as nossas religiões, são antigas, veneradas por todos.

O governador quis CHANCELAR as religiões idólatras apelando para a ANTIGUIDADE destas. O velho bispo por sua vez retrucou: “Caim também é antigo, é o ancestral da humanidade, no entanto, matou o próprio irmão”. Essa resposta enfureceu os sacerdotes e ao próprio governador que ameaçou jogá-lo aos leões. O velho bispo, por sua vez, instigou as feras para que viesse a atacá-lo. Vendo o governador que as feras não causavam medo no Bispo o condenou a fogueira.

O povo que a tudo assistia, correram depressa a ajudar aos soldados a apanhar gravetos, palhas e todo material que era combustível. O velho bispo foi posto na fogueira. Fez uma oração em voz alta e sucumbiu no FOGO ARDENTE. Hoje, nem a igreja em Esmirna existe, tão pouco a cidade.

Aquele fogo ardente não extinguiu a chama que havia em Policarpo. Não apagou a luz que nele se acendeu quando aos pés de João evangelista ele aprendera sobre Jesus. No correr dos séculos, esse FOGO ARDENTE levou muitos seguidores de Jesus ao martírio. O FOGO ARDENTE ainda queima hoje em muitos lugares aonde quer que tenha crentes portando a luz de Jesus. Tertuliano dizia que “o sangue dos mártires é a semente dos cristãos”. O sacrifício que aqueles servos fizeram por Jesus, semeou a igreja no mundo inteiro.

Finalmente, diante de tudo isso, as perguntas que devem ser feitas é: você está enfrentando algum fogo ardente? O que esta luta está fazendo com você? Te fortalece ou enfraquece? Você está alimentado a chama de Deus em seu coração com a leitura da palavra, oração e jejuns? Está sendo perseguido, caluniado? Muitos passaram por coisas bem piores para se manterem fiéis a Jesus.

De vez em quando surge no linguajar pastoral alguns chavões que são utilizados e viram febre. Recentemente é essa: “ quem suporta o processo vai viver o extraordinário”. De fato, Policarpo foi viver o extraordinário no céu com o Senhor da alma dele e nossa por ter suportado o processo. Mas sejamos sinceros, se Policarpo estivesse frequentando nossas igrejas e visse pregadores cobrarem para pregar, crentes que se ofendem por bobagem e procuram igrejas que se adequem ao seu bem prazer, a hipocrisia daqueles que fazem do altar um teatro, as metas financeiras estipuladas pelos líderes, o que o velho bispo diria?

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