A BUSCA POR GRANDES TÍTULOS
Há uma epidemia em nosso tempo: a busca por grandes títulos, por grandes nomes e por grandes posições. Muitos não se contentam apenas com o título de pastor e buscam por posições que estão em evidência. É um verdadeiro culto aos títulos. É evidente que se deva honrar aqueles que estão investidos de grandes títulos oriundos da vasta experiência, longos anos no serviço ao Senhor feitos na obra de Deus.
No entanto, é preciso compreender que tudo isso é fruto de longo tempo de serviço ao Senhor. Há por trás disso tudo, uma história de vida e frutos do ministério. Nesses casos jamais foi a intenção do servo do Senhor em buscar estas titulações. Foi uma honra natural vinda do tempo e do trabalho para Deus. O que podemos aprender com estes servos?
Devemos copiar os bons exemplos e procurar imitar a fé, a abnegação, a perseverança, a eloquência a força, a dedicação desses servos. O servo do Senhor chamado por Deus compreende que mais importante do que um título ministerial, é ter um ministério! E, mais importante ainda do que se ter um grande nome, é fazer para Deus um grande trabalho!
O MEDO DE NOVOS TALENTOS
A falta de certeza do chamado de Deus leva muitos servos a não conseguirem desenvolver seu ministério em um ambiente onde servos mais talentosos ou bem mais preparado estejam. Esse servo não vocacionado acha que é dono do cargo que de alguma ocupa. Quando ele percebe que alguém começa a se destacar mais que ele, logo se sente enciumado.
Imediatamente fará de tudo para boicotar aquele outro servo, seja por calúnia, criticando, tentará assassinar a reputação daquele homem de Deus de maneira que uma vez destruído não seja uma ameaça a si. Por incrível que pareça, isso é mais comum do que se imagina no meio do povo de Deus. O apóstolo João apontou esse tipo de problema já na igreja primitiva. Leia 3 João versículos 9, 10. Nessa passagem havia um tal de Diótrefes que buscava a primazia na igreja e procurava com palavras maliciosas assassinar a reputação de João.
O EXIBICIONISMO
Há outros que querem a Glória que pertence a Deus para si. Querem ser notados. Querem reconhecimento e tudo o que fazem não é para o Senhor mas sim para a glória de si mesmos. João Batista é um dos maiores exemplos na Bíblia sobre humildade: ao receber Jesus para ser batizado disse: aí vem o Cordeiro de Deus do qual não sou digno nem de desatar-lhe as sandálias dos pés. Numa outra ocasião disse: importa que Ele cresça e eu diminua. Veja que diferença de postura! Por isso Jesus disse a seu respeito: "De todos os homens que já nasceram, nenhum é maior do que João Batista". [Lucas 7:28].
A INCONSTÃNCIA NO MINISTÉRIO
A divergência que houve entre Paulo e Barnabé foi por causa do jovem Marcos. Ele havia desistido do ministério e abandonado a Paulo e a Barnabé no momento em que os Apóstolos mais precisavam. Marcos não teve maturidade espiritual para suportar as lutas, as perseguições e demais desafios do campo missionário. Por isso desistiu. Mas o caso dele não era exatamente porque ele não tinha um chamado. Até tinha, mas a sua imaturidade o fez desistir.
No entanto, mais tarde, esse mesmo Marcos foi usado para escrever o evangelho que leva o seu nome e para ajudar ao próprio Paulo que solicita a sua presença enquanto preso. Um jovem inútil se tornou útil sendo reabilitado ao ministério por Paulo. Porém, existem pessoas que não foram chamadas e diante do primeiro desafio desistem. Essas pessoas normalmente não conseguem levar adiante um projeto com Deus. São emotivas, sensíveis demais e desistem com facilidade. Não suportam repreensões. Não se pode contar com elas porque não devem estar à frente de nenhum trabalho.
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